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Concurso Melhor Projeto Empreendedor Rural
Ovinocultura surge como alternativa para diversificar propriedade.
Silvio Wataru com o Secretário Municipal de Abastecimento,
Antonio Leonel Poloni e o Presidente da FAEP, Ágide Meneguette
O engenheiro agrônomo Silvio Wataru Assakura trabalha na propriedade da família no município de Rio Bom. Por intermédio de seu irmão, ficou sabendo do Programa Empreendedor Rural e decidiu ingressar na turma de Apucarana. “Me interessei, depois conheci algumas pessoas que tinham participado e disseram que era muito bom”, conta Silvio.
Com o curso surgiu a idéia do projeto, que de acordo com a área disponível na propriedade, acabou levando à ovinocultura. Atualmente, a propriedade de 60,5 hectares tem como atividade principal gado de leite e secundária a soja. De acordo com o projeto, 12,5 hectares dessa área, que segundo Silvio não estão sendo bem aproveitados, seriam reservados à criação de ovinos. O projeto sairá do papel no próximo ano, conforme cronograma, com a compra de 25 matrizes e um reprodutor, aquisição que Silvio pretende fazer com recursos próprios.
O segundo passo, um ano após, é a compra de mais 25 matrizes e outros dois reprodutores. “A partir desse ponto, a gente vai selecionar as melhores fêmeas para aumentar o plantel e vender os machos para corte”, explica. Uma das preocupações do empreendedor está em oferecer carne de qualidade para garantir mercado. Por isso o projeto prevê o abate de animais entre 4 e 5 meses de idade, com cerca de 30 e 35 quilos de peso vivo: “Queremos obter uma carne de qualidade porque o mercado está exigindo isso”.
Silvio diz que nos primeiros anos a venda será feita diretamente ao consumidor. Em um segundo momento, dependendo do volume de produção e talvez da associação com outros produtores, a idéia é partir para mercados maiores. Sobre o retorno do investimento, ele explica que a estabilização do plantel se fará com 300 matrizes, portanto o retorno esperado acontecerá a partir do quarto ou quinto ano. A respeito do PER, Silvio destaca que a experiência foi fundamental para que ele tivesse uma visão mais aberta do agronegócio: “A gente aprende a planejar melhor, tem orientação melhor, propõe um estudo melhor das potencialidades da propriedade”.
Boletim Informativo nº 876, semana de 8 a 14 de agosto de 2005 | VOLTAR |