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O
setor privado paranaense está acompanhando todos os passos
adotados em direção à erradicação final da aftosa no estado,
programada pelo Plano Hemisférico de Erradicação da Febre
Aftosa (PHEFA), previsto para o final de 2009, conforme
compromisso assumido pelos governos dos países do Caribe e das
Américas. Mesmo comemorando o 10º aniversário de ausência da
febre aftosa em seu território no dia 15 de maio, o Paraná
continua fazendo o seu "dever de casa": vacinando o
rebanho bovídeo, exercendo a vigilância sanitária, apoiando o
setor público visando minimizar a ausência do poder central e
somando esforços. |
Desta
forma, nos dias 10 e 11 de março representantes do Paraná
participaram da XXXII Reunião da COSALFA (Comissão Sul Americana
para a Luta contra a Febre Aftosa), em Lima – Peru, onde
compareceram representantes dos setores público e privado dos
onze países da América do Sul.
Mais
recentemente, entre os dias 19 e 22 de abril, na Cidade do México
acompanharam a 10ª COHEFA (Reunião do Comitê Hemisférico para
a Erradicação da Febre Aftosa), a 4ª COPAIA (Comissão
Pan-Americana de Segurança Alimentar) e a 14ª RIMSA (Reunião
Interamericana a Nível Ministerial em Saúde e Agricultura) onde
participaram ministros dos governos e líderes do setor privado de
todos os países americanos, oportunidade em que foram avaliados
os avanços conseguidos nos últimos anos na erradicação da
Febre Aftosa nas Américas e no Caribe.
Além
disso, endossaram os trabalhos até então desenvolvidos pelo
GIEFA (Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa),
criado a partir da Conferência Hemisférica realizada em Houston
– EUA, em 2004.
De
22 a 27 de maio, o Paraná enviou um observador à reunião anual
do Comitê Internacional da Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE), em Paris, na França, de onde novas medidas deverão ser
tomadas baseadas nos recentes estudos científicos em relação à
Encefalopatia Espongiforme Bovina (doença da vaca louca); a Gripe
Aviária Altamente Contagiosa (gripe do frango) que ameaça
escapar do Extremo Oriente e se tornar uma pandemia inclusive,
para os humanos; o estudo do Bem-Estar Animal cujas regras trarão
mudanças significativas para as cadeias produtivas de carnes,
principalmente para o nosso país e a rastreabilidade.
A
FAEP e o FUNDEPEC-PR participaram de todos estes eventos e, ainda
mais, representou o CNPC (Conselho Nacional de Pecuária de Corte)
no Congresso Nacional de Aftosa 2005, ocorrido nos dias 01 e 02 de
abril em Rio Cuarto, Província de Córdoba na Argentina.
A
Sociedade Rural de Rio Cuarto convidou um representante do setor
privado de cada país participante da Bacia do Prata (a própria
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) para em
primeiro lugar demonstrar o avanço da erradicação da
enfermidade em cada país. O segundo foi uma explanação sobre as
características da cadeia produtiva de carne bovina, os seus
maiores problemas, a participação do setor privado nas decisões
nacionais e, principalmente, a maior congregação dos produtores
e a troca de experiências nesta Região, que está tomando a
feição de celeiro do mundo, livre das enfermidades restritivas,
garantindo a qualidade e a segurança alimentar.
Com
essas participações, o setor produtivo paranaense mantém-se
atualizado em relação às novidades, às mudanças e às
tendências, tornando-se mais profissional e competitivo. |