Em Goioerê,
mobilização reuniu | |||
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O protesto foi marcado pelo que os agricultores chamaram de "tratoraço", contando com a participação de mais 200 veículos. Eles percorreram as principais ruas da cidade e se concentraram defronte a agência do Banco do Brasil. Para mostrar a gravidade da crise, os produtores carregavam um caixão, simulando o fim da atividade no campo, se providências não forem tomadas para socorrer os agricultores. "Precisamos do apoio dos governantes, que sempre estiveram pronto para socorrer cooperativas e instituições financeiras", desabafou o produtor Eduardo Cassiano. A maioria dos manifestantes defendia a necessidade de o governo federal tomar providências urgentes em favor da agricultura, evitando a frustração da próxima safra. "Queremos mais respeito e condições para continuarmos produzindo", cobrou João Roberto de Oliveira Coelho, um dos líderes do movimento, informando que o manifesto visou chamar a atenção das autoridades. Durante o protesto foram exibidas diversas faixas, mostrando que o agronegócio é o carro chefe do superávit da balança comercial, respondendo por 42% do PIB nacional. "Mesmo assim o governo federal continua insensível às reclamações e dificuldades que atingem a agricultura brasileira", diz o produtor Pedro Paini.
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Boletim
Informativo nº 870, semana de 27 de junho a 03 de julho de 2005 | VOLTAR |