Preços da soja reagem
na Bolsa de Chicago

O "mercado do clima" sustentou os preços em Chicago e repercutiu no mercado interno semana passada. O clima seco no leste da principal região produtora dos Estados Unidos (Meio Oeste americano) não tem se mostrado favorável para as lavouras no estágio atual de desenvolvimento.
  Em algumas regiões de Indiana e Illinois, importantes áreas, há necessidade de chuva. Segunda-feira (6) os contratos futuros para agosto e setembro/05 encerraram o pregão entre US$ 14,94 e US$ 15,00/saca. Terça-feira 

(7) foram registradas altas já nas primeiras horas do pregão que, porém, não se sustentaram.

Os contratos para o primeiro vencimento, julho/05, foram negociados no meio-pregão em US$ 14,91/saca (R$ 36,59/saca). Os contratos com vencimento em agosto tiveram cotação de US$ 14,98/saca (R$ 36,76/saca) e os contratos posição setembro foram sendo negociados a US$ 15,02/saca (R$ 36,87/saca).

No mercado interno as cotações da soja em grão acompanharam o movimento de Chicago, indicando uma reação nos preços; no interior do Estado, base de compra em R$ 32,00/saca. Como faz tradicionalmente, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos confirmou para a primeira quinzena do mês divulgar o relatório de junho de 2005 com o balanço da oferta de grãos no mundo. A economista Gilda Bozza Borges avaliou que a semana passada foi marcada pelo que poderia ser o último repique de preços antes do mercado conhecer real situação da safra norte-americana de soja. Gilda recomendou aos produtores do Brasil para ficarem de olho na Bolsa de Chicago com o objetivo de aproveitarem as oportunidades de negócios.

 


Boletim Informativo nº 868, semana de 13 a 19 de junho de 2005
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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