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Produtor do oeste do estado busca diversificação na produção
Aviário foi tema do projeto de Daronch na fase um do PER
Jair Daronch tem uma área de 130 hectares em Serranópolis do Iguaçu, oeste do estado. No local, trabalha com grãos, pecuária de leite, avicultura de corte e fruticultura. No primeiro semestre de 2004, Daronch participou da primeira fase do Programa Empreendedor Rural, oportunidade em que desenvolveu um projeto sobre a construção do aviário que hoje já abriga o quinto lote de frango.
O produtor soube do PER por intermédio do sindicato rural local. Conta que na época pensava em iniciar um curso na faculdade, mas em função de algumas dificuldades, acabou optando por seguir o programa. Em sua propriedade, sempre procurou diversificar a produção: “Quem está na atividade rural tem que buscar alternativas. As pequenas propriedades têm de se diversificar par poder sobreviver”, diz. Os 130 hectares se dividem em 90 hectares de culturas anuais e 40 hectares de pastagens, reserva legal averbada, fruticultura e instalações da pecuária de corte e aviário.
A idéia de investir em agricultura foi fruto de uma combinação de fatores: a vontade de investir em uma nova atividade e a abertura de novas vagas na Sadia para aviários. “Quando comecei o projeto, comecei em paralelo a construção do aviário”. Noventa por cento do projeto foi financiado. Os recursos, Daronche e o sogro conseguiram junto ao Banco do Brasil e banco Real. A construção levou 60 dias.
O produtor lembra que em 12 de agosto de 2004 alojou o primeiro lote de frangos. De lá para cá, foram cinco lotes de frangos. De acordo com o projeto, a renda estiomada era de R$ 4 mil por lote, fechando em um ano (sete lotes) R$ 28 mil. A renda bruta dos cinco lotes alojados foi de pouco mais de R$ 25 mil. “Isso comprova que a estimativa de sete lotes e o faturamento de R$ 28 mil no ano será alcançado”, comenta Mario Alexius, instrutor do SENAR-PR que acompanhou Daronche na primeira etapa do programa. A previsão é recuperar o investimento, R$ 130 mil, em cinco ou seis anos. Este ano o produtor começou a terceira etapa do programa, quando novo projeto, desta vez de caráter associativo, é desenvolvido. Daronch já sabe em que área vai trabalhar. Junto com outros sete produtores iniciou o plantio de parreirais na região. “Já temos dez mil pés plantados e a partir de novembro colheremos a primeira safra”, comenta. A nova atividade é incentivada pela prefeitura municipal, mas é preciso encontar alternativas para a boa comercialização do produto: “temos que estudar o mercado para saber se vale pena vender a uva ou o vinho”, explica o produtor. É com base nisso que Darnch desenvolverá o projeto na fase três. A idéia é acabar com o medo que produtores tem do associativismo, mostrando a eles que, como na cadeia do leite, esta solução traz bons resultados: “Até por estarmos em uma região de pequenos produtores, acho que é por aí o caminho”. |
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Boletim Informativo nº 864, semana de 16 a 22 de maio de 2005 | VOLTAR |