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Mais de 400 milhões de hectares A Associação Americana de Soja, a Associação Nacional dos Produtores de Milho e o Conselho Nacional do Algodão dos Estados Unidos divulgaram semana passada que uma área correspondente a 404,7 milhões de hectares foi cultivada no mundo com sementes transgênicas. As três entidades informaram que a contagem foi realizada com base em um método desenvolvimento pelo Truth About Trade and Tecnology (TATT), algo como a Verdade sobre Comércio e Tecnologia. O grupo promove o que acredita serem os benefícios dos produtos geneticamente modificados, ou transgênicos. Segundo levantamentos das entidades, citados pela Agência Estado, dos 404,7 milhões de hectares de lavouras transgênicas, 232,8 milhões de hectares são plantados com soja; 99,9 milhões com milho, 46 milhões com algodão e 24,9 milhões com canola. A contagem ainda inclui 800 mil hectares de mamão papaia, abóbora e batata. Em termos mundiais, 60% da soja, 23% do milho, 11% do algodão e 6% da canola são produzidos a partir de variedades transgênicas, de acordo com dados divulgados pelas três entidades americanas. Os Estados Unidos são responsáveis cerca de 59% da produção de transgênicos no mundo. Os outros 41% estão distribuídos entre Argentina, Canadá, Brasil, China, Paraguai, Índia, África do Sul, Uruguai, Austrália, Romênia, México, Espanha e Filipinas. Levantamento feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) em 2004 mostrou que 45% das lavouras de milho americanas eram compostas de variedades geneticamente modificadas. Na soja esse percentual chegou a 85% no ano passado. As três entidades agrícolas americanas calculam que a renda líquida dos produtores dos EUA aumentou US$ 1,9 bilhão por conta da redução de US$ 1,47 bilhão nos custos de produção e do aumento da produtividade. |
Boletim Informativo nº 864, semana de 16 a 22 de maio de 2005 | VOLTAR |