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Espaço
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Reuniões
de sensibilização para a
Fase III começam na próxima semana
"Todos os dias atendo de duas a três ligações de gente perguntando quando começa a fase três", comenta Luciano Soares Ferreira, instrutor do Programa Empreendedor Rural, quando perguntado sobre a procura para formação de turmas na regional norte do estado. Segundo o instrutor, as reuniões de sensibilização para a nova fase devem iniciar já na próxima semana: "Está todo mundo querendo participar".
Luciano cita o município de Jataizinho como um bom exemplo da grande procura. Lembra que foram 21 participantes na fase I do programa, destes 19 participaram da fase II e agora aguardam o início da terceira etapa. Na regional do norte pioneiro, as
Participantes da fase II do programa,
certificados na fase I
e com conhecimento básico em informática são público
alvo para nova fase do programa
reuniões de sensibilização devem iniciar no mês de abril. A intenção é formar cinco turmas na regional e, de acordo com a instrutora Raquel Nader Rezende, aqueles que participaram da fase II estão empolgados com a nova fase. Na regional noroeste a instrutora Juçana Ângela Farina se prepara para a formação de uma turma em Paranacity que deve reunir também participantes das turmas de Lobato e Uniflor. "A idéia é que os instrutores e facilitadores que fizerem a fase I ajudem na seleção dos participantes da fase três", explica Juçana.
A fase II do Programa Empreendedor Rural é como as anteriores, uma realização do SENAR-PR, SEBRAE-PR, FAEP e FETAEP. O conteúdo proposto vai tratar de temas relacionados à formação de lideranças, em encontros semanais e tendo como material de apoio videoconferências com especialistas nos assuntos abordados.
Se a empolgação dos instrutores contar, o trabalho de mobilização das turmas vai ser muito fácil. Sobra ânimo nas explicações sobre o conteúdo, formato e objetivo da fase III. "Liderança é um negócio que cria novas perspectivas. Estamos quebrando paradigmas, incentivando que se associem. Primeiro porque é mais fácil trabalhar assim, segundo porque o mercado tem uma economia de escala em que ou se é grande, ou se associa, ou vai para o buraco", opina Luciano. Além da necessidade de agir em grupo, a instrutora Raquel Rezende destaca um outro aspecto da fase III: "Vai aprimorar conceitos da macroeconomia e a necessidade de se ter mais informação para ser um empresário rural especializado".
Projeto de 2003 incentiva empreendedores de Arapoti
No segundo semestre de 2003, quando foram formadas as primeiras turmas do Programa Empreendedor Rural, três produtores de Arapoti uniram esforços no desenvolvimento de um projeto que aliava o incremento na atividade leiteira com fruticultura, mais especificamente, produção de ameixas. O projeto de Evaldo Moacir Feldhaus, Rodrigo Félix de Queiroz e Abel Aeisso Bernhard Boelman ficou em quarto lugar na classificação geral e foi implantado na propriedade de Evaldo.
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Além de incrementar sua atividade principal na época, o produtor se arriscou na fruticultura. "Estou feliz em ter começado com fruticultura. A primeira safra de ameixa foi de 80 toneladas em cinco hectares de produção", comemora o produtor. Um ano depois, Evaldo plantou outros 5 hectares, completando 10 hectares arrendados para produção |
de ameixa e outros 7 hectares para a produção de caqui. "O programa despertou em mim a |
vontade de empreender novas atividades", comenta Evaldo, que só lamenta a dificuldade que ele como outros pequenos produtores enfrentam na hora de pedir financiamento, o que não diminui seu entusiasmo com os resultados obtidos. Parceiro na execução do projeto, Rodrigo Félix de Queiroz decidiu voltar a fazer o programa este ano. "O curso é muito bom, quanto mais venho mais coisas aprendo", diz Rodrigo explicando sua decisão em repetir o PER. A intenção dele é desenvolver um projeto de leiteria que em princípio será implantado em sua propriedade, que viabilize a atividade para produtores que estão iniciando na atividade. Mesmo no início do curso o produtor conseguiu dois parceiros para o desenvolvimento do projeto e já iniciou alguns estudos: "Estou pesquisando o uso de pastagem com capim-mombaça, que tem bons resultados na produção de leite e um custo baixo". |
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Boletim Informativo nº 857,
semana de 28 de março a 3 de abril de 2005 |
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