Santa Catarina |
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Megaprotesto
marca um ano |
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A Funai tem mais poder que o Congresso Nacional para expropriar produtores rurais detentores de títulos legítimos. ONGs estrangeiras estão colocando em risco a soberania nacional ao manobrar e influenciar a política indigenista brasileira. A morte de uma missionária estrangeira torna-se prioridade nacional; mas o assassinato de dirigentes sindicais não alinhados à ultraesquerda é ignorado pelo governo. Queixas dessa natureza caracterizaram na semana passada (16/02) o ato público que assinalou o primeiro ano do assassinato – ainda impune – do líder sindical Olices Stefani, em Abelardo Luz, no Oeste de Santa Catarina. A manifestação foi organizada pela Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (FAESC), |
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pelos Sindicatos Rurais e pelas Comissões Nacionais de Assuntos Fundiários e de Assuntos Indígenas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ao final, foi anunciada a construção de um monumento em memória a Olices Stefani e os manifestantes obstruíram por uma hora e meia o quilômetro 36 da rodovia SC-467 em sinal de protesto. |
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Máquina de terror - O secretário de Articulação Nacional, Valdir Colatto, representou o governador catarinense Luiz Henrique da Silveira, e os deputados Gelson Merísio e Onofre Agostini, a Assembléia Legislativa. O coordenador do ato e vice-presidente da FAESC, Enori Barbieri, criticou a lentidão da Polícia Federal nas investigações do assassinato de Olices Stefani e disse não ter dúvidas do envolvimento da Funai. Olices Stefani era presidente do Sindicato Rural e da Cooperativa de Alimentos e Agropecuária Terra Viva. Foi assassinado dia 16 de fevereiro de 2004 por índios caingangues pertencentes às comunidades indígenas locais e da Reserva paranaense de Mangueirinha. Tinha 52 anos, casado e pai de três filhas. |
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Boletim Informativo nº 852,
semana de 21 a 27 de fevereiro de 2005 |
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