Pato
Bragado e Cândido Rondon |
Produtores rurais, líderes políticos e comunitários dos municípios paranaenses de Pato Bragado e Marechal Cândido Rondon, na região Oeste, lançaram um manifesto, na semana passada, contra as exigências da atual legislação de meio ambiente para o setor rural. O manifesto é intitulado "Quem registra não é dono". Os signatários afirmam que são "totalmente favoráveis à proteção ambiental, à conservação da fauna e flora, através do manejo adequado do solo, nascentes, matas, rios e sanga". Mas não podem concordar que "seja arrancado um pedaço da propriedade", 20%, a título de reserva legal. A nota lembra que a grande maioria das propriedades são pequenas, o que por si só quase torna inviável o sustento de uma família no campo. "Com mais esta redução na área de plantio, além dos impostos já cobrados (...) é como se estivessem expulsando o colono de sua propriedade". O manifesto lembra ainda que o Governo oferece uma série de incentivos para os moradores de baixa renda das cidades, como vale-gás, cesta-básica, bolsa-escola, etc. Mas para a área rural não se tem um incentivo sequer para manutenção do homem no campo. "Nós agricultores estamos dispostos a contribuir para a preservação, mas necessitamos ser remunerados pela área cedida à União", diz o manifesto. Assinam o manifesto o presidente do Sindicato rural de Marechal Cândido Rondon, Valdemar Kaiser, o vice-tesoureiro do Sindicato, Sibio Rafael Reginatto, o presidente da Câmara de Vereadores de Pato Bragado, Luiz S. Rosinski, a prefeita de Pato Bragado, Normilda Koehler, e o secretário do Conselho dos Ministros Cristãos de Pato Bragado, Manoel Lauro de Oliveira. |
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Boletim Informativo nº 852,
semana de 21 a 27 de fevereiro de 2005 |
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