Agronegócio |
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Paraná
já é o segundo maior |
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Em 2004, as exportações do Paraná somaram US$ 9,39 bilhões (9,7% do total nacional) e as importações US$ 4,02 bilhões, com superávit recorde de US$ 5,37 bilhões. As exportações paranaenses cresceram 31% em relação ao ano de 2003 (US$ 7,15 bilhões). As exportações do agronegócio paranaense totalizaram US$ 6,51 bilhões, cerca de 31% superior em comparação ao ano de 2003 (US$ 4,98 bilhões); as importações US$ 422 milhões e um saldo de US$ 6,09 bilhões, podendo-se inferir que o agronegócio |
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paranaense, em linha com o agronegócio brasileiro, alavanca as exportações paranaenses, gerando superávits crescentes. A participação do agronegócio representa 69 % do total das exportações paranaenses. O Paraná passou para a segunda posição nas exportações do agronegócio brasileiro com uma participação de 17%, ultrapassando o Rio Grande do Sul (US$ 6,21 bilhões) e após São Paulo (US$ 9,10 bilhões). O crescimento das exportações do agronegócio paranaense foram ancoradas pelo desempenho positivo, notadamente de produtos do complexo soja, carnes (aves, bovina e suína) e produtos florestais (madeira e suas obras). |
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No período de março a maio/04, ocorreram |
expressivos aumentos nas cotações, chegando a US$ 10,52/bushel, correspondente a US$ 386,60/tonelada, o maior preço nos últimos 16 anos. Em junho, as quedas observadas praticamente eliminaram os ganhos anteriores, conseqüência de uma conjugação de fatores, tais como: aumento da área plantada com soja nos Estados Unidos e previsão de safra cheia, estimada em 80,69 milhões de toneladas; comportamento do clima nos Estados Unidos entre maio e agosto e comportamento da demanda mundial; estratégia dos fundos de investimentos (liquidação de posições) e a estratégia da China. O volume exportado assinala queda de 12%, passando de 5,11 milhões de toneladas para 4,51 milhões de toneladas, conseqüência dos problemas de logística observados no 1º semestre de 2004. As exportações de farelo de soja geraram receita de US$ 1,08 bilhão, um crescimento de 24% em relação às exportações de 2003 (US$ 872 milhões) e significam 33% das exportações brasileiras de farelo (US$ 3,27 bilhões). As vendas de óleo bruto de soja de US$ 460 milhões participam com 40% nas exportações nacionais do setor. A receita das exportações de óleo de soja refinado foi de US$ 133 milhões. As exportações de produtos florestais, englobando os setores de madeira e suas obras e papel e celulose, segundo agregado em ordem de importância, notadamente o setor de madeira e suas obras registra uma receita de US$ 1,17 bilhão contra US$ 795 milhões em 2003. O setor de papel e celulose gerou receita de US$ 173 milhões. |
As exportações de carnes de frango cresceram 51%, produto da dinâmica do setor e da estratégia de conquista e consolidação de novos mercados, |
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passando de US$ 480 milhões para US$ 728 milhões, resultado da comercialização de produtos de maior valor agregado (cortes especiais e pré-cozidos), não obstante a queda dos preços médios no segundo semestre abaixo de US$ 1.000/tonelada. O volume exportado passou de 518 mil toneladas para 728 mil toneladas (expansão de 36%). As exportações paranaenses de carne de frango congelada contribuem com 23% das exportações brasileiras do produto (US$ 1,69 bilhão). Vale acrescentar que as exportações brasileiras de carne de frango ultrapassaram as exportações americanas no acumulado do ano. As exportações de carne bovina somaram US$ 101 milhões, um crescimento de 65% % em relação às exportações de 2003 (US$ 61 milhões). O volume comercializado passou de 27 mil toneladas para 41 mil toneladas (crescimento de 52%), com maior incremento no 2º semestre de 2004, sinalizando que a carne brasileira logrou garantir seu espaço no mercado mundial, devendo enfrentar uma concorrência mais acirrada em 2005, face à recuperação da produção mundial. As exportações de carne suína apontam uma queda no volume comercializado (19%), passando de 67 mil toneladas para 54 mil toneladas, em parte devido ao embargo russo imposto às carnes brasileiras. A receita obtida foi de US$ 92 milhões, apontando um preço médio de US$ 1.695/t, cerca de 33% superior ao preço médio de 2004 (US$ 1.274/t). As exportações de milho em grão somaram US$ 443 milhões e representam 74% das exportações brasileiras do grão (US$ 597 milhões) e um volume comercializado de 3,8 milhões de toneladas. O volume comercializado, via Porto de Paranaguá significa 75% das exportações nacionais do grão (5,0 milhões de toneladas). As exportações de açúcar (bruto, refinado) registram uma variação negativa (-5,5%), passando de US$ 185 milhões para US$ 175 milhões, haja vista os fatores internos observados no início da safra, como os problemas climáticos e chuvas acima da média, prejudicando o transporte da região de produção para as usinas aos quais somaram-se a quebra de safra na Índia (produtora, consumidora e exportadora), aumento da demanda, retenção pelo preço e reduzida disponibilidade de navios próprios para o transporte de açúcar. As exportações paranaenses de açúcar em bruto representam 10% das exportações brasileiras do produto (US$ 1,51 bilhão). Demais agregados: café (grão e solúvel) = US$ 199milhões (crescimento de 21%); trigo = US$ 36 milhões; couros e peles = US$ 39 milhões (crescimento de 9%); álcool etílico = US$ 28 milhões (crescimento de 474%); suco de laranja = US$ 9 milhões (crescimento de 12%). Os principais países compradores de produtos paranaenses foram os Estados Unidos (US$ 1,2 bilhão); China (US$ 1,1 bilhão); Argentina US$ (613 milhões); Alemanha (US$ 577 milhões); Irã (US$ 463 milhões); França (US$ 424 milhões); Países Baixos (US$ 392 milhões); Reino Unido (US$ 357 milhões); Itália (US$ 292 milhões). A União Européia mantém a liderança, respondendo por 28% das vendas das exportações paranaenses; seguida pela Ásia com 20% e Estados Unidos com 14%. BALANÇA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Fonte: SPC/MAPA
Fonte: MDIC-SECEX
Fonte: MDIC/SECEX PARANÁ -
EXPORTAÇÃO
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Boletim Informativo nº 851,
semana de 7 a 13 de fevereiro de 2005 |
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