Produtos agropecuários
devem ganhar mais espaços em Curitiba |
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Uma feira permanente de produtos orgânicos, um centro de negócios agropecuários e um sistema integrado de abastecimento para três milhões de consumidores nos municípios da Grande Curitiba. Estes são alguns dos projetos do novo secretário de Abastecimento de Curitiba, Antonio Leonel Poloni, que fez palestra na Assembléia Geral da FAEP (24/01). Poloni, que também é diretor-executivo do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (FUNDEPEC), disse que assumiu a Secretaria do Abastecimento com a missão de melhorar a integração de Curitiba com o setor rural, que afinal é quem provê alimentos à região de maior densidade demográfica do estado. Para isso, Poloni já se reuniu com outros secretários de Abastecimento da região metropolitana. Em pauta a logística da produção e a necessidade de melhorar as oportunidades de comercialização. SENAR, SEBRAE e |
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Emater devem ser parceiros na discussão e implementação dos projetos. Sem descuidar dos programas sociais em andamento na Secretaria, Antonio Poloni disse que pretende criar em Curitiba um centro permanente de comercialização de produtos orgânicos. Hoje esses produtos são oferecidos numa feira aos sábados, mas já haveria demanda para comercialização diária. Antes do centro de orgânicos ser criado, no entanto, os produtores terão que passar por um processo de certificação que garanta ao consumidor a segurança e a qualidade do que é oferecido. Em função da força da agropecuária paranaense, o secretário entende que Curitiba deve refletir esta realidade com a criação de um centro de demonstração, lançamento, comercialização e exportação dos produtos agropecuários. Este espaço serviria como ponta-de-lança para novos negócios. Outra proposta é a criação do Armazém da Saudade: um lugar onde os consumidores encontrem produtos típicos de suas regiões de origem. Dando sustentação à idéia está o fato de que a maioria da população metropolitana de Curitiba ser procedente de outras regiões do estado. Todas as iniciativas frente à Secretaria do Abastecimento, segundo Poloni, têm como pano de fundo uma missão maior, de fazer que o cidadão urbano reconheça o valor do homem do campo. "É assim na Europa e em outros países", diz Poloni, "onde a população rural é de 3% mas o Parlamento legisla em seu favor, com apoio da opinião pública". |
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Boletim Informativo nº 850,
semana de 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2005 |
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