Brasil consolida posição no
comércio exterior de carne

O Brasil buscará este ano consolidar a posição de maior exportador mundial de carnes, exportando produtos de maior valor agregado a um maior número de mercados. O país é pelo segundo ano consecutivo o líder mundial em exportação de carne bovina. "Este é o desafio", disse à Agência Estado Marcus Vinícius Pratini de Moraes, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Para tanto, ações de promoção no exterior serão multiplicadas. Há quatro eventos já marcados até o final do ano: em Lisboa (Portugal) no mês de abril, Xangai (China) em maio, Moscou (Rússia) em setembro e Colônia (Alemanha) em outubro.

Segundo Pratini, no ano passado o Brasil conquistou 40 mercados para a carne brasileira, que somam agora 143 países. Ainda assim o Brasil não atinge 50% do mercado mundial de carnes em valores. "O País está fora exatamente dos mercados que pagam mais pela carne", diz. Para 2005, a expectativa é a abertura do mercado americano à carne bovina in natura, o que deve facilitar o acesso ao mercado japonês, também fechado para a in natura.

Semana passada, técnicos do Ministério da Quarentena da China estão no Brasil para os trabalhos finais de certificação sanitária para importação de carnes bovina e de aves do Brasil. O diretor-executivo da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, se diz confiante nas vendas para o país ainda neste primeiro semestre, pois os chineses já fazem contatos para importação.


Boletim Informativo nº 849, semana de 24 a 30 de janeiro de 2005
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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