Sindicatos rurais montam centros
de diagnóstico da ferrugem asiática

Os Sindicatos Rurais de Cornélio Procópio e Londrina contam agora com centrais para auxiliar o produtor paranaense na luta contra a ferrugem asiática. Na entidade de Cornélio Procópio, foi montado o Centro de Diagnóstico da Soja. O novo serviço funciona desde fins de novembro, por iniciativa da Bayer CropScience, uma das maiores empresas do mundo em tecnologia agrícola.

Os laboratórios possibilitam diagnosticar a fase inicial da ferrugem asiática antes que a doença seja vista a olho nu, quando ainda é possível o controle com aplicações defensivas. Quando os efeitos da doença tornam-se visíveis, não é mais possível fazer as aplicações uma vez que a doença já se espalhou pela lavoura.

Os sojicultores têm de levar folhas das lavouras de soja para o teste de detecção da doença em laboratório. A ferrugem asiática surgiu no Brasil há três anos, no Norte do Estado de Mato Grosso. Depois a doença apareceu no Sul do Brasil. A praga é muito rápida e provoca grandes prejuízos. É de apenas uma semana o período entre o primeiro foco e a infestação da lavoura. Por causa da ferrugem asiática, os sojicultores estão obrigados a fazer o controle de todo o ciclo da soa.

Os testes não tem custos para os associados dos Sindicatos Rurais

Na safra passada, foram detectados dois focos da doença, em Cascavel (Oeste) e Campo Mourão (Noroeste).


Boletim Informativo nº 846, semana de 13 a 19 de dezembro de 2004
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná

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