Mulheres
líderes participam |
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No encontro de mulheres foi destacada a participação da produtora rural no crescimento do agronegócio |
A expectativa era atrair 800 participantes, no entanto mais de mil compareceram ao Encontro de Produtoras Rurais realizado nesta sexta-feira, dia 26, em Maringá. Ocorrido no Centro de Eventos Araucária, o Encontro foi uma iniciativa do Núcleo dos Sindicatos Rurais do Norte e Noroeste do Paraná (Nurespar), com apoio da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Cocamar Cooperativa Agroindustrial e Sicredi Maringá. A programação teve início às 13h30 e constou de palestras sobre vários temas como a inserção da mulher no contexto do agronegócio, com o senador Osmar Dias, direito e cidadania da mulher, com Vera Lúcia Daller, previdência social rural, com Paula Rehder, construindo a auto-estima, com Cheila |
Albuquerque
Schil, e uma apresentação teatral sobre o papel da mulher na sucessão
familiar. O encerramento aconteceu às 18h, com um café colonial. |
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Em seu pronunciamento, o senador Osmar Dias chamou atenção para o fato de os empresários rurais estão precisando, mais do que nunca, de apoio de suas esposas. "Não estamos dando conta sozinhos", frisou ele, referindo-se às invasões de |
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terras. "O agronegócio está sendo agredido duplamente, ou seja, por quem invade e também por que deixa de cumprir a reintegração de posse". Sobre isso, ele definiu como "desgraçadamente infeliz" a recente declaração do presidente do INCRA, de que o agronegócio é o responsável pela morte de sem-terras durante conflito em Minas Gerais. "Se o presidente Lula tivesse respeito pelo agronegócio, demitiria imediatamente esse presidente do INCRA", observou o senador, lembrando que o agronegócio deverá fechar o ano de 2004 com exportações da ordem de US$ 35 bilhões e importações de US$ 5 bilhões. Para o senador, existe uma visão autoritária instalada no Governo paranaense, que, além de estimular invasões politicamente organizadas, também proíbe o direito de plantio de sementes transgênicas exclusivamente no Paraná, enquanto nos demais Estados este direito legal é cumprido. "Ora, não é possível que a Lei de Biossegurança, permitindo o plantio de transgênicos, não possa valer para o Paraná. Ela foi aprovada pelo Congresso Nacional por 53 votos a dois. No Paraná, quem planta transgênicos é tratado como bandido!" – denuncia. |
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Boletim Informativo nº 845,
semana de 6 a 12 de dezembro de 2004 |
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