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Espaço
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Último
módulo do programa
destaca aspectos da liderança
O décimo quarto e último módulo da primeira fase do Programa Empreendedor Rural abordou o papel social do empreendedor. Após exercícios de autoconhecimento e de desenvolvimento interpessoal, o módulo chegou como um convite à reflexão justamente no momento em que os projetos estavam sendo concluídos e as dificuldades práticas vinham à tona.
Alguns instrutores, que acompanham a terceira edição do programa, se mostram preocupados com a divisão da atenção dos participantes entre o conteúdo do módulo e a entrega do projeto, mas para a maioria, a posição do módulo, encerrando o curso, é estratégica. "Eles têm condições de repensar como vão trabalhar com as pessoas que
são suas parceiras na propriedade", comenta a facilitadora Daniela Midori Taguchi.
Durante dois encontros de oito horas cada, participantes e facilitadores trabalham com o conteúdo dos módulos comportamentais anteriores aplicado aos tipos de liderança. Para Daniela, o momento é de reflexão, de identificar os momentos em que a liderança deles não foi eficaz. A facilitadora Nicéia Cândida Henrichsen vem acompanhando três turmas do PER este semestre. Ela conta que desde o início do PER, em 2003, vem colecionando testemunhos de integrantes que dizem que o Empreendedor Rural mudou a vida deles: "É muito gratificante ver algumas pessoas entrando no curso tímidas, sem querer se expor, e sair falando o quanto aprenderam e se sentiram valorizadas".
O Programa Empreendedor Rural é composto por três etapas. Esta primeira que compreende 136 horas divididas em 14 módulos. A segunda, trata da implantação do projeto e a terceira, cujo foco é a formação de lideranças, terá início no próximo ano e congregará participantes das outras etapas.
Turmas
de Guarapuava
avaliam resultado do programa
Segundo o instrutor do curso, Mauro Alberto |
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Ribeiro, as turmas encerraram o curso satisfeitas: "Conseguiram visualizar os problemas de suas propriedades e desenvolveram projetos de alto nível". Manfred Majowski, participante, diz que o primeiro impacto do programa é conscientizar o produtor de que tem que tornar sua propriedade viável. Trabalhando há 20 anos com agricultura e oito anos com suinocultura, está empolgado com a conclusão do projeto elaborado pelos gerentes de sua propriedade, que tratar da maximização no sistema de produção. "É um investimento que sempre pensei em fazer e o programa permitiu que analisasse a viabilidade no papel". Para o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Cláudio Marques de Azevedo, o programa incrementa o perfil do produtor rural no município, estimulando sua capacidade empreendedora. "O curso trabalha em dois campos: o entendimento da política agrícola nacional e a realização de um projeto de desenvolvimento, buscando a viabilidade econômico-financeira da propriedade rural, ou seja, do negócio do participante do curso e o desenvolvimento pessoal e interpessoal do público do curso", observou. |
SINTONIA |
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O projeto é dos participantes das turmas dos três semestres de programa na cidade. A instrutora Sirley Fátima de Souza Rodrigues, a "batatinha", está empolgada com a organização e acredita no sucesso da iniciativa.
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Boletim Informativo nº 843,
semana de 22 a 28 de novembro de 2004 |
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