Agronegócio janeiro / setembro 2004 |
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toda receita do ano passado |
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No acumulado janeiro/setembro de 2004, as exportações do Paraná somaram US$ 7,39 bilhões (10,5% do total nacional) e as importações US$ 2,94 bilhões, gerando um superávit de US$ 4,44 bilhões. As exportações paranaenses estão 36% acima da receita gerada em igual período de 2003 (US$ 5,41 bilhões) e já ultrapassam as exportações totais de 2003 (U$S 7,15 bilhões). O agronegócio paranaense também registra exportações crescentes, alcançando US$ 5,09 bilhões, cerca de 38% superior em comparação ao mesmo período de 2003 (US$ 3,68 bilhões) bilhões. A participação do agronegócio cresceu para 69% % do total das exportações paranaenses. O Paraná tem uma participação em torno de 17% nas exportações do agronegócio brasileiro (US$ 29,8 bilhões). O principal agregado de cadeia produtiva nas exportações do agronegócio paranaense é o complexo soja (grão, farelo, óleo) que totalizou US$ 2,65 bilhões, com um volume comercializado de 9,27 milhões de toneladas, ultrapassando, em valor, as exportações do complexo no ano de 2003 (US$ 2,47 bilhões). As exportações de soja em grão geraram divisas de US$ 1,24 bilhão e representam 25% das exportações brasileiras do grão (US$ 4,94 bilhões), resultado do preço médio de exportação no acumulado janeiro/setembro de US$ 282,81/tonelada, cerca de 35% superior ao preço médio em igual período do ano de 2003 (US$ 208,73/t). O volume exportado assinala queda de 10% quando comparado com o acumulado janeiro/setembro de 2003, passando de 4,85 milhões de toneladas para 4,39 milhões de toneladas, consequência dos problemas de logística observados no 1º semestre de 2004. As exportações de farelo de soja no total de US$ 900 milhões - um aumento de 34% em relação ao período janeiro/setembro de 2003 (US$ 669 milhões) - significam 34% das exportações brasileiras de farelo (US$ 2,63 bilhões). As vendas de óleo bruto de soja alcançaram US$ 406 milhões e têm uma participação de 41% nas exportações nacionais do setor. A receita das exportações de óleo de soja refinado recuou 24%, passando de US$ 58 milhões para US$ 44 milhões. As exportações de produtos florestais, segundo agregado em ordem de importância, notadamente o setor de madeira e suas obras, registram um crescimento de 65% e uma receita de US$ 875 milhões contra US$ 528 milhões em janeiro/setembro de 2003. O setor de papel e celulose passou de US$ 112 milhões para US$ 131 milhões, uma evolução de 17%. O complexo carnes (aves, bovinos, suínos e outras) assume a terceira posição nas exportações do agronegócio paranaense, passando de US$ 469 milhões para US$ 691 milhões, um crescimento de 47% relativamente ao mesmo período de 2003 e ultrapassando as exportações registradas no ano de 2003 (US$ 643 milhões), porquanto o Brasil vem ocupando os espaços abertos a partir da ocorrência da doença da "vaca louca", primeiramente no mercado europeu e mais recentemente nos Estados Unidos e Canadá. As exportações de carne de aves assinalam expansão (49%), com receita de US$ 533 milhões. As exportações de carne bovina somaram US$ 80 milhões, um crescimento de 95 % em relação ao acumulado janeiro/setembro de 2003 (US$ 41 milhões); o volume comercializado passou de 19 mil toneladas para 31 mil toneladas (expansão de 62%). As exportações de carne suína assinalam uma queda de 27% no volume embarcado, caindo de 50 mil toneladas para 39 mil toneladas, em parte devido ao embargo russo às carnes brasileiras. O preço médio de exportação de US$ 1,589,99/tonelada concedeu suporte às exportações de carne suína, que alcançaram US$ 62,7 milhões. A receita gerada com as exportações de milho em grão foi US$ 429 milhões, cerca de 94% acima das exportações do grão em igual período de 2003. O volume embarcado cresceu de 2,1 milhões de toneladas para 3,6 milhões de toneladas. As exportações de milho em grão, via Porto de Paranaguá representam 78% das exportações nacionais do grão. As exportações de açúcar (bruto, refinado) no período janeiro/setembro de 2004 de US$ 104 milhões, apontam uma variação negativa de 14,7 % em relação às exportações do mesmo período de 2003 (US$ 122 milhões), haja vista os fatores internos observados no início da safra, como os problemas climáticos e chuvas acima da média, prejudicando o transporte da região de produção para as usinas aos quais somaram-se a quebra de safra na Índia, (produtora, consumidora e exportadora), aumento da demanda, retenção pelo preço e reduzida disponibilidade de navios próprios para o transporte de açúcar. Demais agregados: café (grão e solúvel) = US$ 145 milhões (crescimento de 26%); trigo = US$ 36 milhões; couros e peles = US$ 30 milhões (variação negativa de 15%). Em termos de blocos econômicos, as exportações assinalam crescimentos significativos conforme tabela abaixo: PARANÁ -
EXPORTAÇÃO PARANAENSES
EXPORTAÇÕES
PARANAENSES
EXPORTAÇÕES
PARANAENSES
EXPORTAÇÕES
PARANAENSES
Gilda
Bozza Borges |
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Boletim Informativo nº 839,
semana de 25 a 31 de outubro de 2004 |
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