Ano XXII | Nº 1037 | 26 de janeiro a 1 de fevereiro

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APERFEIÇOAMENTO


Aprendizagem que melhora a vida

No currículo do produtor Luiz Carlos Gagstetter, destacam-se os cursos que fez pelo SENAR-PR: manejo, casqueamento, pastagem e preparo de animais para exposição. “Com os cursos, melhoraram a produção, a qualidade dos animais, o conhecimento, a experiência e a nossa qualidade de vida”, diz.

No sítio em Capanema, o casal Gagstetter tem qualidade de vida

Na propriedade de 18,6 hectares, onde vive com a família, situada na comunidade do Cambuí, no município de Capanema, Luiz mantém 22 vacas holandesas na ordenha. “Os cursos foram um empurrão para a gente se dedicar mais à atividade. Foi uma força para viabilizar mais a propriedade”, acrescenta.

A esposa de Luiz, a produtora Neli Reckziegel Gagstetter, também já fez cursos do SENAR-PR, como o de corte e costura, conservas, derivados de leite, panificação e transformação caseira de soja, milho e mandioca. “Eles ajudam muito. O que eu não fazia, faço. O que eu já fazia, eu aperfeiçoei”, diz. Segundo ela, suas irmãs, que moram na zona rural e atuam como professoras, também gostariam de fazer os cursos. “Mas, elas não têm tempo já que trabalham o dia todo fora. Então, elas vêm aprender comigo, que sou agricultora”, afirma. Além de ajudar o marido na atividade, Neli atua como uma multiplicadora de conhecimentos.

A pecuária de leite é o carro-chefe na propriedade de 18,6 hectares

Sobre a importância dos cursos, a produtora ressalta as novidades que chegam até o campo por meio de pessoas capacitadas em ensinar. “As pessoas que vêm de fora, vêm com outra visão. Sempre chegam com novas informações e incentivos”, diz. Segundo Neli, os cursos também possibilitam conhecer outras pessoas. “Com isso, há uma troca de experiências”, acrescenta.

Com o aprendizado, a meta é aumentar a produtividade e a produção de leite

Para a produtora, as mudanças provocadas com os cursos são claras. “Muitas coisas que eu já fazia antes, não fazia do jeito correto. Com os cursos, aprendi a usar melhor as coisas que eu já tinha em casa. No caso da costura, foi uma mão na roda. Além de costurar para os de casa, aprendi a costurar para os outros”, conta.

Curso de casqueamento

Luiz também afirma que aprendeu a fazer tudo mais corretamente, como as instalações e a alimentação dos animais. “Passei a cuidar mais dos animais. Com uma maior produção, consegui uma melhor renda. Aproveitei melhor os espaços e melhorei a pastagem”, lembra.

Quanto ao futuro, aumentar ainda mais a produtividade e a produção está nos planos do Luiz. No sítio, eles chegam a tirar uma média de 20 litros de leite por animal. “São entre 400 e 450 litros de leite por dia. Queremos ter uma produção diária de 800 a mil litros de leite”, informa.

Melhorar sempre – Em 2007, o casal vendeu novilhos e comprou um trator. Antes, gastavam entre R$ 9 mil e R$ 10 mil por ano, já que o trator que usavam era terceirizado. “Com o trator, fizemos as mudanças na hora certa. Mesmo sendo pequena, o trator ajudou a viabilizar a propriedade”, diz Luiz

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Boletim Informativo nº 1037
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná