Risco, desenvolvimento e seguro rural

Principais aspectos levantados
pelos participantes do Seminário:

Gestão e logística do seguro agrícola

1.    Acompanhamento da safra pelo agrônomo/perito, não apenas na regulação de sinistro, mas em fases fenológicas específicas - agência de agrônomos especializados em peritagens;


2.    Vender o seguro juntamente com o serviço de assessoria técnica-agronômica/peritos;


3.    Maior utilização do serviço de assistência técnica pelas seguradoras – descasamento entre a assessoria técnica utilizada pelos produtores e os peritos das seguradoras;


4.    Padronização das condições gerais de todas as seguradoras para facilitar o entendimento dos produtores, corretores, etc. – orientação junto ao produtor;


5.    Padronização do periciamento/metodologias;


6.    Capacitação dos peritos;


7.    Ineficiência na comunicação de sinistro – demoras e impessoalidade - intermediação do processo de regulação pelo corretor de seguros;


8.    Falta de documentação de compra de insumos pode comprometer o pagamento da indenização pela seguradora;


9.    Demora na indenização;


10.    Baixa remuneração para realizar o periciamento;


11. Agrônomo que realiza o plano de assistência técnica não possui GPS (georeferenciamento da área), e outros problemas;


12. Área segurada (deve ser a totalidade da área)/área plantada;


13. Comunicação do sinistro por outros meios e não apenas o “call center” – tornar o processo mais pessoal, por ex. via funcionário banco/área responsável, corretor de seguros, etc.;


14. Reduzir os prazos em arbitragens;


15. No processo de indenização, em algumas seguradoras, não é levado em conta o aspecto qualitativo das perda;


16. Rede de peritos independente – peritos distintos daqueles que realizaram o projeto de assistência ao produtor;


17. Sustentabilidade à carreira dos peritos;


Precificação do seguro agrícola


18.     Ampliar garantias - Coberturas adicionais  - qualidade, renda, arrendamentos;

19.    Subvenção para produtores com restrições cadastrais  (Serasa, Cadin) – sem consenso;


20.     Definição do preço referencial do produto –  Hoje referenciado na Conab;


21.    Necessidade de métodos de quantificação dos custos (operacionais ou  totais) – regionais ou individuais;


22.    Prêmio individualizado de acordo com perfil do produtor – Customização – Escalonamento de acordo com faixas de produtividade;


23.    Necessidade de dados históricos – Banco de dados – IBGE;


24.     Bônus de renovação;


25.    Participação dos governos estaduais na subvenção;


26.    Dificuldade de contratar e ressegurar produtos diferenciados com base em informações declaratórias dos produtores;


27.    Regionalizar os percentuais de cobertura diante da diversidade nacional, dimensionando o risco;


Zoneamento Agrícola


28.    Arenito Caiuá – sugerir ao Iapar, / a Embrapa- CNP soja de Londrina e às empresas produtoras de sementes de soja, como por exemplo a Coodetec – intensificar a pesquisa quanto a ensaios de épocas de plantio de soja em outubro comparativamente aos períodos atualmente indicados pelo zoneamento agrícola (interesse no plantio de cultivares precoces);


29.    Disseminar no Estado a Instalação de um maior número de  estações meteorológicas, cuja aquisição e manutenção seja em forma de Parceria Público-Privada, inclusive com as seguradoras;


30.    Programar zoneamento agrícola para as culturas de uva, batata, cebola e alho.

Curitiba, 20 de novembro de 2008.

Boletim Informativo nº 1033, semana de 1 a 7 de dezembro 2008
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná
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