Sob chuva de papel picado, barulho de buzina e holofotes, foram entregues quatro carros novos às professoras que conquistaram os primeiros lugares na categoria Projeto de Experiência Pedagógica do Concurso Agrinho.
Com o projeto classificado em primeiro lugar, a professora Magna Lícia Biscaia, de Carambeí, demonstrou surpresa com a vitória. “Nem estou acreditando. A gente sempre espera, mas não acredita. São tantos trabalhos bons!”, disse.
O projeto de Magna foi sobre o lazer e a livre motricidade. “Nele, procurei resgatar o lazer entre as crianças e seus pais. Ou seja, trabalhei com o resgate do laço familiar, entre pais e filhos, por meio do lazer”, explicou. Segundo ela, o projeto está em pratica e já provou mudanças comportamentais de pais e filhos. “Os pais já me disseram que quando estão muito estressados, seus filhos cobram uma melhor qualidade de lazer com a participação deles”, afirmou.
A professora Márcia Regiane Rosa Costa, de Pitanga, teve seu trabalho classificado em segundo lugar. Nele, ela trabalhou com o reforço escolar. A atividade envolveu uma turma de 28 alunos. Entre eles, oito estudantes apresentavam maior dificuldade de aprendizagem. Com isso, suas famílias também foram envolvidas. Segundo Márcia, as crianças são de baixa renda e apresentam alto índice de reprovação. “Senti que faltava afetividade. Corremos atrás do que é importante: o saber. Assim, podemos transformar a sociedade”, disse.
Já o projeto da professora Sueli Ramos Lubaski de Marco, de Terra Boa, ficou em terceiro lugar. Ele trata da criação e uso de sacolas retornáveis. O trabalho envolveu indústrias de confecção, que representam a base econômica do município. “Desenvolvi três modelos de sacolas. Elas foram feitas com os retalhos de tecidos que sobram das fábricas. “O objetivo é diminuir o consumo das sacolas plásticas”, disse.
Assim que entrou no carro novo, a primeira coisa que a professora Carine Rossane Piasseta Xavier, de Curitiba, fez foi ligar para sua mãe e avisar sobre o prêmio. A conquista do quarto lugar foi possível com o projeto de teatro ambiental. “Estou feliz não só por mim como por todos que apoiaram o projeto. Pais, alunos, direção da escola. Foi um trabalho maravilhoso. O Programa Agrinho complementou a proposta do trabalho cênico”, concluiu.