Quase sete mil trabalhos do Concurso Agrinho 2008 estão sendo avaliados, um a um, por uma banca de especialistas em educação. A seleção deve terminar dia 29 de outubro; pouco depois, em 3 de novembro, a lista dos premiados já deve estar na internet.
Pela primeira vez na banca do Agrinho, a doutora em Educação e professora da Universidade Federal do Paraná, Araci Asinelli da Luz, diz que tem descoberto alunos “protagonistas”, que vão além do conteúdo formal e das expectativas do professor. “Alguns estudantes realmente ressignificam o lugar onde vivem, aproximam o conteúdo de educação sócio-ambiental das atitudes que devem tomar no dia-a-dia”, observa. “É possível através do Agrinho ter uma visão sistêmica do planeta. Tudo está ligado a tudo; o que eu posso fazer no lugar onde moro repercute na saúde do planeta como um todo”, completa.
Outra estreante na banca, a professora Maria Marlene Galhardo Mochi, da Superintendência da Secretaria Estadual de Educação, acha que há espaço para desbravar “muito mais os conteúdos”. “O material didático é muito bom. Mas acho que os professores podem ajudar os alunos a produzir textos melhores, acompanhá-los mais de perto, se envolverem ainda mais”.