“Nesta campanha o Paraná pode afastar de uma vez por todas o fantasma do vírus da febre aftosa de seu território. Há vários anos atingimos índices bem altos de vacinação, o que significa que o rebanho local está bem protegido. Mesmo que o vírus entre no estado, não progredirá por causa da imunização do gado”. A análise é do consultor de Pecuária da FAEP, Alexandre Jacewicz, a propósito da nova campanha de vacinação do rebanho de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. A segunda etapa deste ano vai de 1º a 20 de novembro em todo o Paraná.
A favor da cadeia agropecuária, e contra o vírus, está também a atuação integrada entre os órgãos de governo e da iniciativa privada, com destaque para os conselhos municipais de sanidade agropecuária (CSAs), que atuam na linha de frente promovendo a meta de vacinar 100%.
Em outubro de 2005 a notificação de um foco de febre aftosa no município de Eldorado, no Mato Grosso do Sul, seguido de alerta de ocorrência no Paraná, levou à suspensão do reconhecimento de zona livre com vacina para vários estados, além dos que apresentaram o vírus. O status sanitário só foi recuperado pelo Paraná em maio deste ano.
Estima-se que durante a suspensão das vendas o Paraná perdeu US$ 300 milhões em receitas, São Paulo deixou de vender U$1,5 bilhão e, o Mato Grosso do Sul, perdeu algo próximo de U$1 bilhão nas exportações (dados do Instituto de Economia Agrícola – IEA).