Sindicato Rural de Toledo
organiza viagem técnica aos EUA

Conhecer a realidade da agricultura e a cultura norte americanas. Foi com esse objetivo que um grupo formado por 25 produtores rurais de Toledo, Guaíra e Ouro verde do Oeste saíram do Paraná no dia 23 de agosto com destino aos Estados Unidos para uma visita de dez dias. “Na metade da viagem, me falaram que já tinha valido a pena”, comentou o presidente do Sindicato Rural de Toledo Nelson Paludo, que foi o responsável pela organização da viagem.

Foi a primeira vez que um sindicato rural tomou a iniciativa e organizou uma viagem técnica internacional. O resultado foi considerado um sucesso. A sugestão partiu de um dos integrantes da diretoria do sindicato após apresentação de relatório de viagem técnica realizada pela FAEP que contou com a participação do presidente Nelson Paludo. ”O pessoal se interessou e pediu para eu organizar um grupo”, lembrou Paludo.

O sindicato entrou em contato com a agência de turismo. Os participantes custearam 100 % de suas despesas. A encomenda do grupo foi um roteiro com foco na biotecnologia. Foram dez dias de visitas empresas e centros de pesquisas, propriedades rurais, com possibilidade de contato direto com os produtores, um dia na Farm Progress Show, um dos maiores eventos mundiais em tecnologia agrícola, além de passagem por pontos turísticos.

Esta foi a primeira viagem técnica internacional do produtor rural Itacir Cividini, de Toledo, que ele resumiu como muito bem organizada. Resumir tudo o que viu e conheceu, já não é tarefa tão fácil. Cividini se impressionou com os avanços da pesquisa na área agrícola. “Estamos bem, mas temos muitas metas a cumprir para chegar onde eles estão, principalmente em termos de pesquisa, genética, criação de variedades”, ressaltou.

A Farm Progress Show, evento que recebe perto de 200 mil visitantes a cada edição, também chamou a atenção do grupo, seja pelo tamanho das máquinas, seja pela tecnologia adotada. “Mas o que mais impressiona é que os equipamentos são mais baratos do que aqui. Nós, para adquirirmos nova máquina, temos que pagar imposto muito alto. Lá, o acesso é mais fácil. Acho que o que somos uns heróis por avançarmos trabalhando nas condições que trabalhamos aqui”, acrescentou Paludo.