Artesanato em bambu, palha de milho, taboa e fibra de criciúma. No quiosque do grupo de artesãos “Tecendo História Artesanato Rural”, de Cerro Azul, curiosidades e muito capricho. Para o produtor rural José do Carmo Moura e Costa, um dos 12 artesãos que participam do grupo, os cursos de artesanato do SENAR-PR ajudaram a melhorar a qualidade e a diversidade dos produtos. “Antes, fazíamos basicamente chapéus e cestas. Hoje, fazemos redes, almofadas, abajours, cangalhas e fruteiras”, disse. José afirmou que, apesar de gostar de lidar na roça, o sonho dele é, um dia, viver apenas com o artesanato. “O trabalho artesanal é mais leve. Além disso, dá mais satisfação”, concluiu.
Já a produtora Miraita Carmo Mattos, de Doutor Ulisses, destacou a importância de ter concluído os cursos de artesanato em bambu e taboa. Para ela, que trabalha com artesanato há 30 anos, os cursos representaram um grande avanço na atividade. “Eu já lidava com essas matérias-primas, mas não tinha informações suficientes sobre como utilizá-las melhor. Hoje meus balaios, peneiras e bolsas estão no shopping, em supermercados e em outras lojas”, disse.
Para Miraita, o artesanato garante uma melhor receita à família. “É mais uma fonte de renda. Na época de lavoura, dedico-me à produção de milho e feijão. Faço artesanato apenas num dia da semana. Mas, fora do período de produção agrícola, dedico-me ao artesanato quase todos os dias”, concluiu.