Transgênicos

  

Economista britânico apresenta novo relatório sobre o plantio

Preço mundial de alimentos, como o milho e a soja, seriam maiores caso a biotecnologia não tivesse sido amplamente adotada pelos agricultores

A consultoria britânica PG Economics apresentou no início de junho um novo estudo sobre a adoção de lavouras geneticamente modificadas no mundo.  

O relatório "Impacto Global da Biotecnologia: efeitos socioeconômicos e ambientais 1996-2006", conduzido pelo economista Graham Brookes, concluiu que as variedades transgênicas resultaram em significativos benefícios econômicos nesse período e teve importante contribuição para a segurança alimentar do planeta.

Brookes disse que o preço mundial de alimentos, como o milho e a soja, seriam maiores caso a biotecnologia não tivesse sido amplamente adotada pelos agricultores.

As principais conclusões do trabalho são as seguintes:

  1. Variedades transgênicas contribuíram significativamente para a redução da emissão de gás carbônico na atmosfera durante as práticas agrícolas. Isso aconteceu em razão da queda no uso de máquinas e, em conseqüência, menos combustíveis no campo, uma vez que as lavouras transgênicas requerem menores quantidades de aplicações de defensivos. Em 2006, essa diminuição equivaleu à remoção de 14,8 bilhões de quilos de dióxido de carbono da atmosfera, ou aproximadamente 6,6 milhões de carros por um ano;  

Dois terços dos ganhos de rendimento derivam da adoção de variedades resistentes a insetos e tolerantes a herbicidas.  

Boletim Informativo nº 1011, semana de 30 de junho a 6 de julho de 2008
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná
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