Plano Agrícola será anunciado
em Curitiba pelo presidente Lula

Os médios e grandes produtores terão cerca de R$ 65 bilhões e os agricultores familiares e assentados da reforma agrária, R$ 13 bilhões

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança em Curitiba no dia 2 de julho, às 10 horas, no Centro de Eventos Positivo, o Plano Agrícola e Pecuário 2008/09, no valor de R$ 65 bilhões para a agricultura empresarial. O anúncio foi feito dia 25 pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ao informar que será a primeira vez que o plano anual para a safra agrícola será apresentado fora de Brasília. "É uma homenagem ao Paraná por ser o maior produtor de alimentos", disse Stephanes, depois de reunião realizada na sede da Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), em Curitiba.  

Participaram da reunião com o ministro o presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette; o secretário da Agricultura do Paraná, Valter Bianchini; e o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski.   

Os médios e grandes produtores terão cerca de R$ 65 bilhões e os agricultores familiares e assentados da reforma agrária, R$ 13 bilhões, o que representa um incremento de R$ 7 bilhões e de R$ 1 bilhão, respectivamente, em relação à safra atual (2007/08). O anúncio dos recursos para a Agricultura Familiar será feito em Brasília dois dias depois.  

No caso da agricultura familiar, a grande novidade será a simplificação das regras para contratação dos empréstimos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Além disso, as taxas de juros serão reduzidas e os grupos C, D e E do Pronaf serão extintos.  

Será a primeira vez que o plano anual para a safra agrícola será apresentado fora de Brasília. "É uma homenagem ao Paraná por ser o maior produtor de alimentos", disse o ministro Stephanes

O ministro da Agricultura citou, contudo, dois itens incluídos no plano de safra que vão beneficiar os agricultores. O primeiro é a criação de uma linha de crédito para recuperação de áreas degradadas e a melhoria das pastagens, com taxa de juro de 5,5% ao ano. "Como o juro vai ficar em torno de 5,5% e a inflação vai ficar em torno disso ou chegar a 6%, o encargo será negativo", afirmou. A linha deve contar com cerca de R$ 1 bilhão em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Stephanes também citou um programa para modernização da pequena propriedade que terá juro de 2% ao ano. A linha vai beneficiar, segundo ele, os produtores que são eficientes e que terão condições de elevar sua produção.

Com informações da FAEP e Agência Brasil.         
      

Boletim Informativo nº 1011, semana de 30 de junho a 6 de julho de 2008
FAEP - Federação da Agricultura do Estado do Paraná
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