As exportações do agronegócio paranaense no 1º trimestre de 2008 somaram US$ 1,97 bilhão, apontando um crescimento de 36% relativamente a igual período de 2007 (US$ 1,44 bilhão). O Paraná continua a ocupar a terceira posição dos principais estados exportadores do agronegócio brasileiro, com uma participação de 14,2%. O Estado de São Paulo representa 22,8% e o Rio Grande do Sul 14,4%. Em quarto lugar desponta Mato Grosso com uma participação de 9%.
Os principais agregados de cadeias produtivas em ordem decrescente em geração de divisas foram: complexo soja, complexo carnes, produtos florestais e complexo sucroalcooleiro, os quais representam 84% das exportações do agronegócio estadual, de acordo com os dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, divulgados em abril.
Complexo Soja (grão, farelo, óleo
bruto e refinado)
O complexo soja
(grão, farelo, óleo bruto e refinado), no acumulado janeiro-março/08
totalizou receita de US$ 690 milhões, cerca de 53%
superior em comparação a igual período de 2007 (US$ 452
milhões).
As exportações de soja em grão somaram
US$ 225 milhões contra US$ 204 milhões (1º trimestre 2007), crescimento
de 10%. Os preços médios de exportação do grão
praticados no período em análise foram 43% superiores, passando de US$
272,86/tonelada para US$ 391,50/tonelada. O volume
comercializado foi menor quando comparado sobre mesmo período
de 2007, caindo de 747 mil toneladas para 575 mil toneladas. Tal fato
pode ser explicado pela estratégia de comercialização adotada,
aguardando repiques de preços, embora as cotações no mercado
internacional se encontram em patamar muito bom, tendo alcançando em
março US$ 567,00/tonelada. As exportações de farelo
de soja geraram receita de US$ 239 milhões e volume exportado
de 689 mil toneladas.
Complexo Carnes (bovina,
aves, suína e outras)
O grupo carnes
(aves, bovina, suína e outras) apontou crescimento em relação a igual
período de 2007. A receita obtida com as
exportações do complexo foi de US$ 472 milhões contra US$ 304
milhões. Este resultado é produto de aumento dos preços, haja vista que
os volumes exportados foram menores em relação ao mesmo período do ano
passado. As divisas
geradas pelas exportações de carne de frango foram
de US$ 333 milhões contra US$
240 milhões (1º trimestre de 2007). O volume
exportado passou de 187 mil toneladas para 214 mil
toneladas. O preço de exportação foi de US$
1.544,00/t contra US$ 1.285,00/t em igual período de 2007.
A carne suína teve uma receita de US$ 15 milhões contra US$ 13 milhões em igual período de 2007, em função da diminuição do volume exportado que caiu de 8,7 mil toneladas para 7,2 mil toneladas. O preço foi mais atrativo de US$ 2.112,00/t contra US$ 1.558,00/tonelada do 1º trimestre de 2007.
| 1º trimestre 2008 | 1º trimestre 2007 |
---|---|---|
SEGMENTO | PARTICIPAÇÃO (%) | PARTICIPAÇÃO (%) |
COMPLEXO SOJA | 35,0 | 31,2 |
COMPLEXO CARNES | 24,0 | 21,0 |
PRODUTOS FLORESTAIS | 19,9 | 23,3 |
CEREAIS, FARINHAS E PREPARAÇÔES | 3,5 | 6,6 |
COMPLEXO SUCRO-ALCOOLEIRO | 5,9 | 5,1 |
CAFÉ | 3,6 | 4,7 |
COUROS, PRODUTOS DE COURO E PELES | 1,6 | 2,7 |
SUCOS DE FRUTAS | 0,1 | 0,4 |
OUTROS SETORES | 6,4 | 5,0 |
AGRONEGÓCIO | 100,0 | 100,0 |
Quanto às exportações da carne
bovina foram de US$ 9 milhões no acumulado
janeiro-março de 2008. Já as exportações de carne
de peru totalizaram US$ 49 milhões
Complexo Produtos
Florestais
O complexo de
produtos florestais gerou divisas de US$
391milhões. A receita do subsetor madeira foi de US$ 277
milhões. O sub-grupo papel e celulose exportou US$ 113
milhões.
Complexo Sucroalcooleiro
As exportações do complexo sucroalcooleiro
foram de US$ 115 milhões, com aumento de 57% sobre igual
período de 2007 (US$ 73 milhões). As exportações de
açúcar somaram US$ 76 milhões. O volume comercializado foi de
296 mil de toneladas
Já
as exportações de álcool foram
de US$ 39 milhões, apontando um
aumento de 8 % frente a igual período de 2007 (US$ 36 milhões). As
exportações de álcool via Porto de Paranaguá foram 75 mil
toneladas.
Demais complexos
agroindustriais
- Café: As exportações de extratos
de café e sucedâneo de café somaram US$
54 milhões. As vendas de café
verde e café torrado foram de US$ 17 milhões.
- Couros, Produtos de Couro e Pele: Exportações no valor de US$ 30 milhões.
- Lácteos: As exportações de lácteos no período analisado foram de US$ 10 milhões, com um crescimento de 257% relativamente a igual período do ano anterior (US$ 2,8 milhões).
As exportações paranaenses registraram crescimento para praticamente os principais blocos econômicos: União Européia (32%), Ásia (exclusive Oriente Médio) (31%) e Mercosul (76%).
Os principais mercados do Paraná são Argentina (US$ 426 milhões), Alemanha (US$ 315 milhões), Países Baixos (US$ 186 milhões), Estados Unidos (US$ 175 milhões), China (US$ 125 milhões), França (US$ 123 milhões), Itália (US$ 119 milhões), Espanha (98 milhões), Paraguai (US$ 96 milhões), México (US$ 72 milhões), Arábia Saudita (US$ 71 milhões), Hong Kong (US$ 70 milhões), Bélgica (US$ 69 milhões) Rússia (US$ 59 milhões), Reino Unido (US$ 58 milhões), Venezuela (US$ 58 milhões). África do Sul (US$ 57 milhões), Japão (US$ 57 milhões), República Islâmica do Irã (US$ 47 milhões), Tailândia (US$ 45 milhões) e Chile (US$ 40 milhões), que representam 76% das exportações paranaenses no período janeiro-março de 2008.
As exportações do agronegócio paranaense no 1º trimestre de 2008 somaram US$ 1,97 bilhão, apontando um crescimento de 36% relativamente a igual período de 2007 (US$ 1,44 bilhão). O Paraná continua a ocupar a terceira posição dos principais estados exportadores do agronegócio brasileiro, com uma participação de 14,2%. O Estado de São Paulo representa 22,8% e o Rio Grande do Sul 14,4%. Em quarto lugar desponta Mato Grosso com uma participação de 9%.
Os principais agregados de cadeias produtivas em ordem decrescente em geração de divisas foram: complexo soja, complexo carnes, produtos florestais e complexo sucroalcooleiro, os quais representam 84% das exportações do agronegócio estadual, de acordo com os dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, divulgados em abril.
Complexo Soja (grão,
farelo, óleo bruto e refinado)
O
complexo soja (grão, farelo, óleo bruto e refinado), no acumulado
janeiro-março/08 totalizou receita de US$ 690
milhões, cerca de 53% superior em comparação a
igual período de 2007 (US$ 452 milhões).
As exportações de soja em grão somaram US$ 225 milhões contra US$ 204 milhões (1º trimestre 2007), crescimento de 10%. Os preços médios de exportação do grão praticados no período em análise foram 43% superiores, passando de US$ 272,86/tonelada para US$ 391,50/tonelada. O volume comercializado foi menor quando comparado sobre mesmo período de 2007, caindo de 747 mil toneladas para 575 mil toneladas. Tal fato pode ser explicado pela estratégia de comercialização adotada, aguardando repiques de preços, embora as cotações no mercado internacional se encontram em patamar muito bom, tendo alcançando em março US$ 567,00/tonelada. As exportações de farelo de soja geraram receita de US$ 239 milhões e volume exportado de 689 mil toneladas.
Complexo Carnes (bovina,
aves, suína e outras)
O grupo carnes
(aves, bovina, suína e outras) apontou crescimento em relação a igual
período de 2007. A receita obtida com as
exportações do complexo foi de US$ 472 milhões contra US$ 304
milhões. Este resultado é produto de aumento dos preços, haja vista que
os volumes exportados foram menores em relação ao mesmo período do ano
passado. As divisas
geradas pelas exportações de carne de frango foram
de US$ 333 milhões contra US$
240 milhões (1º trimestre de 2007). O volume
exportado passou de 187 mil toneladas para 214 mil
toneladas. O preço de exportação foi de US$
1.544,00/t contra US$ 1.285,00/t em igual período de 2007.
A carne suína teve uma receita de US$ 15 milhões contra US$ 13 milhões em igual período de 2007, em função da diminuição do volume exportado que caiu de 8,7 mil toneladas para 7,2 mil toneladas. O preço foi mais atrativo de US$ 2.112,00/t contra US$ 1.558,00/tonelada do 1º trimestre de 2007.
Quanto às exportações da carne bovina foram de US$ 9 milhões no acumulado janeiro-março de 2008. Já as exportações de carne de peru totalizaram US$ 49 milhões
Complexo Produtos
Florestais
O complexo de
produtos florestais gerou divisas de US$
391milhões. A receita do subsetor madeira foi de US$ 277
milhões. O sub-grupo papel e celulose exportou US$ 113
milhões.
Complexo Sucroalcooleiro
As exportações do complexo sucroalcooleiro
foram de US$ 115 milhões, com aumento de 57% sobre igual
período de 2007 (US$ 73 milhões). As exportações de
açúcar somaram US$ 76 milhões. O volume comercializado foi de
296 mil de toneladas
Já as exportações de álcool foram de US$ 39 milhões, apontando um aumento de 8 % frente a igual período de 2007 (US$ 36 milhões). As exportações de álcool via Porto de Paranaguá foram 75 mil toneladas.
Demais complexos
agroindustriais
- Café: As exportações
de extratos de café e sucedâneo de café somaram US$
54 milhões. As vendas de café
verde e café torrado foram de US$ 17 milhões.
- Couros, Produtos de Couro e Pele: Exportações no valor de US$ 30 milhões.
- Lácteos: As exportações de lácteos no período analisado foram de US$ 10 milhões, com um crescimento de 257% relativamente a igual período do ano anterior (US$ 2,8 milhões).
As exportações paranaenses registraram crescimento para praticamente os principais blocos econômicos: União Européia (32%), Ásia (exclusive Oriente Médio) (31%) e Mercosul (76%).
Os principais mercados do Paraná são Argentina (US$ 426 milhões), Alemanha (US$ 315 milhões), Países Baixos (US$ 186 milhões), Estados Unidos (US$ 175 milhões), China (US$ 125 milhões), França (US$ 123 milhões), Itália (US$ 119 milhões), Espanha (98 milhões), Paraguai (US$ 96 milhões), México (US$ 72 milhões), Arábia Saudita (US$ 71 milhões), Hong Kong (US$ 70 milhões), Bélgica (US$ 69 milhões) Rússia (US$ 59 milhões), Reino Unido (US$ 58 milhões), Venezuela (US$ 58 milhões). África do Sul (US$ 57 milhões), Japão (US$ 57 milhões), República Islâmica do Irã (US$ 47 milhões), Tailândia (US$ 45 milhões) e Chile (US$ 40 milhões), que representam 76% das exportações paranaenses no período janeiro-março de 2008.
Gilda M. Bozza - Economista