O relatório de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no dia 9, com a oferta e demanda mundial de soja para a safra 2007/08, promove alterações em relação ao relatório de março.
A produção mundial de soja foi revista para 219,99 milhões de toneladas, indica estoques finais de 49,31 de toneladas, 1,87 milhão de toneladas acima do relatório de março (47,44 milhões de toneladas). A relação estoque final/consumo é de 21%.
O USDA reajustou os estoques finais dos Estados Unidos. Os estoques finais norte-americanos têm estimativa de 4,36 milhões de toneladas contra 3,81 milhões de toneladas do relatório anterior. As exportações têm previsão de 29,26 milhões de toneladas. Já a produção foi mantida em 70,36 milhões de toneladas.
Em relação ao Brasil, o USDA manteve a produção estimada 61 milhões de toneladas. Quanto à Argentina foi mantida a produção de 47 milhões de toneladas. Os preços projetados pelo USDA em abril variam de US$ 22,04/saca a US$ 23,15/saca). No dia da divulgação do relatório os futuros para maio fecharam a US$ 28,96/saca de 60 kg.
A produção mundial de milho deve ser de 772,17 milhões de toneladas e não mais de 770,17 milhões de toneladas. É o que indica o relatório do USDA de abril.
Quanto aos estoques finais, as estimativas foram revistas em 104,03 milhões de toneladas contra 102,97 milhões de toneladas constantes do relatório de março (menos 1,06 milhão de toneladas). De acordo com o USDA, a relação estoque final/consumo mundial é de 13,2%.
Em relação aos Estados Unidos foi mantida a estimativa de produção em 332,09 milhões de toneladas. O consumo final passou de 266,84 milhões de toneladas para 269,51 milhões de toneladas. Já o estoque final foi previsto 32,58 milhões de toneladas, um recuo de 3,9 milhões de toneladas em relação ao relatório de março e as exportações devem passaram para 63,50 milhões de toneladas.
O USDA manteve a produção argentina em 21,50 milhões de toneladas, bem como as exportações em 15 milhões de toneladas e os estoques finais em 1,46 milhão de toneladas.
Quanto ao Brasil, o USDA manteve as mesmas previsões do relatório de março. Com isso, a produção foi mantida em 53 milhões de toneladas, exportações em 9 milhões de toneladas e estoques finais com pequena alteração passando de 5,9 milhões de toneladas para 5,8 milhões de toneladas. Os contratos para maio fecharam a US$ 14,29/saca.
Em relação ao trigo, o relatório de oferta e demanda de abril do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) traz mudanças. A produção mundial está prevista em 606,69 milhões de toneladas contra as 604,96 milhões de toneladas do relatório de março.
O consumo mundial foi retificado. Com isso, passou de 619,62 milhões de toneladas para 619,06 milhões de toneladas. Já os estoques finais foram elevados de 110,40 milhões de toneladas para 112,48 milhões de toneladas. A produção norte-americana de trigo foi mantida em 56,25 milhões de toneladas; o consumo e as exportações foram reajustados. O consumo norte-americano passou de 31,19 milhões de toneladas para 29,83 milhões de toneladas. As exportações passaram de 33,34 milhões de toneladas para 34,70 milhões de toneladas. O estoque final permaneceu em 65,58 milhões de toneladas.
Na Argentina a produção permaneceu inalterada em 15,50 milhões de toneladas e exportações em 9,50 milhões de toneladas e estoques finais em 910 milhões de toneladas.
Quanto ao Brasil a previsão permaneceu em 3,83 milhões de toneladas. Com base no novo relatório, será preciso importar o produto para atender às necessidades internas projetadas em 7 milhões de toneladas. As cotações ficaram estáveis em US$ 20,59/saca.